20.5.09

tuas formas, berço de heras,
dão-me o tempo medido em volutas.

nas tuas mãos em concha e feixe,
receptáculo, ninho das águas,
estrelas sonham desde o Início
a estranha lógica dos cardumes
e tudo que vai ao fundo,
semi-suspenso,
à areia decantada.


sp - 19/05/09

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